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Finalmente em casa!

Foto do escritor: Patrícia CandosoPatrícia Candoso

Uma semana... faz ontem 7 dias que a Maria Clara nasceu precisamente às 12h44m, 32 horas depois de ter dado entrada no hospital com rompimento da bolsa.

Ainda me custa acreditar que foram tantas horas de espera e tentativas de provocar parto natural. Não sentia muito as contrações, não tinha dores agudas e não entrava em trabalho de parto.

Lembro-me perfeitamente de entrar na sala 8 de bloco de parto por volta das 4h do dia 31, deitar-me e estar a dar no rádio da sala a música Feeling Good da Nina Simone, logo seguida do tema Smile cantado por Michael Jackson... eu pensei: UAU... isto é um sinal, vai correr tudo bem.

Não correu propriamente tudo bem... ao fim de horas intermináveis de espera, sem comer, sem dormir e depois de 5 ou 6 trocas de equipa médica... lá me levaram de emergência para fazer cesariana. Confesso que estava já bastante assustada mas a dose de medicação que me foi administrada já não me permitia raciocinar!

"Aqui está a sua filha" disse o médico enquanto a erguia para eu a poder ver. De olhos bem abertos a observar tudo! 2,940kg e 48cm que inundaram o meu coração naquele preciso momento.

Infelizmente, não sei ao certo porquê, mas percebi que poderia estar relacionado com o tempo demasiado longo em que a bebé esteve na barriga sem líquido, desconfiaram através de análises de sangue que a Maria Clara poderia ter uma bactéria e que tinha uma infecção contraída no parto. Estive apenas uma noite com ela a desfrutar da magia de ser mãe. No dia seguinte foi levada para a neonatologia para fazer antibiótico e ser vigiada.

Desde então o meu dia a dia foi tentar recuperar de uma cesariana e tentar dar de mamar de 3 em 3 horas, estando longe dela... longas caminhadas do quarto do hospital até à neonatologia. Três dias depois tive alta e os meus dias foram casa-hospital-casa, retirar leite com a bomba para estimular, sempre com aquela dor de pós-operatório... nem sei onde fui buscar forças... ou melhor sei... agora sou mãe.

Felizmente tenho uma família e companheiro incríveis e que têm sido fundamentais nestes dias mais difíceis. Obrigada avós e tias pelo apoio. Um agradecimento especial também a toda a equipa da neonatologia que dão um apoio muito importante ao pais dos bebés que por lá passam.

Finalmente estamos em casa!

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