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  • Foto do escritorPatrícia Candoso

Pai é pai!


Pai não ajuda... pai é pai, tão importante no crescimento e desenvolvimento do bebé como a mãe. Por que raio nós mães passamos a vida a ouvir: ai que sorte que o pai ajuda! Então e o pai ajuda nas tarefas da casa e com o bebé?

Por aqui ambos nos ajudamos e dividimos tarefas. Só assim faz sentido. Na semana passada, a propósito da personagem que faço na novela Alma e Coração na sic, dei uma entrevista onde me fizeram algumas perguntas sobre a maternidade e a Maria Clara. Como título escreveram que revelava ser uma mãe desprendida. Na minha opinião, não se trata de ser desprendida ou não, mas sim consciente, prática e racional quando assim tem que ser.

Compreendo que muitas mães desenvolvam um sentimento, durante a maternidade, tão envolvente que lhes seja mais difícil o desapego. Mas acredito que é difícil com qualquer mãe, no entanto temos também de oferecer essa liberdade ao bebé, ele não é exclusivo nosso, só porque o carregámos 9 meses na barriga, amamentámos... isso no meu ponto é egoísmo quando deveria ser encarado como um privilégio que o pai não pode ter.

Quando saio para trabalhar e tenho que passar mais do que um dia ou dois fora de casa, claro que me custa horrores! Sinto saudade e sei que ela também sente. Mas fica bem, fica feliz. E eu também fico bem porque sei que estar comigo ou com o pai é igual.

Há umas semanas atrás vi numa reportagem que ainda faltam 3 gerações para mudar a mentalidades e as diferenças socio-culturais entre a mulher e o homem... é triste até porque quem mais sente essas diferenças somos nós mulheres então, porque nada fazemos de diferente na educação dos nossos filhos? Porquê é que se vê ainda uma educação tão diferentes para filhos e filhas? Isto sou só eu a pensar...

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